Sofisticar o conforto. A beleza e a elegância que vem de dar paz ao corpo. Tudo feito à
māo, a varias māos, com essa finalidade.
Se sentir o mais livre possível.
A inspiração sempre me veio das culturas primitivas ou dos trajes utilitários dos mundos modernos, e da indumentária em geral através da história, mais do que da moda propriamente dita.
Esse outro mundo que respeito e admiro demais, passeio ele, mas não é o meu.
Pretendo criar uma etnia particular, que traga em cada peça nosso gestural, nossa marca, nosso ritmo.
Sou fascinada pelas texturas da natureza, e pelos traços que o tempo deixa nas superfícies, pelos seus efeitos sobre as coisas e as pessoas. O estado irreplicável de beleza que atigem, onde a arte está no tempo.
Adoro contemplar arte boa, me diverte demais. Mas o que gosto, em geral, nāo posso comprar.
Minha galeria então é a areia da praia ou o meio do mato onde encontro tesouros comparáveis aos que desejo e ainda nāo pude ter, com a vantagem de que com esses posso brincar também.
As matérias primas principais são os algodões, sedas e linhos, em todas as suas versões. Sintéticos só para brincar.
Variando a escala, proporções e acabamentos das formas triviais que considero insuperáveis e, sobretudo, trabalhando o têxtil com as mais preciosas técnicas manuais, ancestrais ou nāo, do batik com cera de abelha, dobraduras japonesas ao silicone com gesso e a ferrugem.
O limite é nāo perder a qualidade , garantir o conforto e alcançar alguma beleza, o resto vale.
Faço roupa hoje do mesmo jeito que faço fotografia, que faço cenário, e o que ainda mais possa vir a fazer. Se faço bem ou o que faço melhor, não sei. Posso ter mais experiência nisto ou naquilo, e nem sei também se isso é bom ou ruim.
Mas de certo modo, é tudo água da mesma fonte, colheitas dos mesmos ventos e das mesmas chuvas.
Foto e capa do CD “Recanto“ com Gal Costa.
Foto e capa do CD “Maré“ de Adriana Calcanhoto.
Porta dos fundos 2016
“A Gilda tem o talento de
traduzir desejo e conforto em matéria, é um superpoder.“
JOÃO VICENTE DE CASTRO
Foto e capa do CD Erasmo Carlos
Figurino Maria Bethânia, 2016
“A criaçāo da Gilda Midani é esplendorosa, original, simples,
e ágil, como pede a vida.“
MARIA BETHÂNIA
“A maneira que você se veste pode te
fazer sentir permanentemente como
nos raros 15 minutos de tranquilidade
que a vida nos permite, muito mais
valorosos a meu ver do que os célebres
15 minutos de fama, da profecia de
Warhol”
GILDA MIDANI
Sofisticar o conforto. A beleza e a elegância que vem de dar paz ao corpo. Tudo feito à
māo, a varias māos, com essa finalidade.
Se sentir o mais livre possível.
A inspiração sempre me veio das culturas primitivas ou dos trajes utilitários dos mundos modernos, e da indumentária em geral através da história, mais do que da moda propriamente dita.
Esse outro mundo que respeito e admiro demais, passeio ele, mas não é o meu.
Pretendo criar uma etnia particular, que traga em cada peça nosso gestural, nossa marca, nosso ritmo.
Sou fascinada pelas texturas da natureza, e pelos traços que o tempo deixa nas superfícies, pelos seus efeitos sobre as coisas e as pessoas. O estado irreplicável de beleza que atigem, onde a arte está no tempo.
Adoro contemplar arte boa, me diverte demais. Mas o que gosto, em geral, nāo posso comprar.
Minha galeria então é a areia da praia ou o meio do mato onde encontro tesouros comparáveis aos que desejo e ainda nāo pude ter, com a vantagem de que com esses posso brincar também.
As matérias primas principais são os algodões, sedas e linhos, em todas as suas versões. Sintéticos só para brincar.
Variando a escala, proporções e acabamentos das formas triviais que considero insuperáveis e, sobretudo, trabalhando o têxtil com as mais preciosas técnicas manuais, ancestrais ou nāo, do batik com cera de abelha, dobraduras japonesas ao silicone com gesso e a ferrugem.
O limite é nāo perder a qualidade , garantir o conforto e alcançar alguma beleza, o resto vale.
Faço roupa hoje do mesmo jeito que faço fotografia, que faço cenário, e o que ainda mais possa vir a fazer. Se faço bem ou o que faço melhor, não sei. Posso ter mais experiência nisto ou naquilo, e nem sei também se isso é bom ou ruim.
Mas de certo modo, é tudo água da mesma fonte, colheitas dos mesmos ventos e das mesmas chuvas.
Porta dos fundos 2016
Foto e capa do CD “Recanto“ com Gal Costa.
Foto e capa do CD “Maré“ de Adriana Calcanhoto.
“A Gilda tem o talento de
traduzir desejo e conforto em matéria, é um superpoder.“
JOÃO VICENTE DE CASTRO
Foto e capa do CD Erasmo Carlos
Figurino Maria Bethânia, 2016
“A criaçāo da Gilda Midani é esplendorosa, original, simples,
e ágil, como pede a vida.“
MARIA BETHÂNIA
“A maneira que você se veste pode te
fazer sentir permanentemente como
nos raros 15 minutos de tranquilidade
que a vida nos permite, muito mais
valorosos a meu ver do que os célebres
15 minutos de fama, da profecia de
Warhol”
GILDA MIDANI